quarta-feira, 16 de junho de 2010

"A casa dos espíritos."

Quero contar-lhe a história da familia Dell Vale.


Escrita em várias páginas daquele livro de vida

Cheio de alegria, mas também de trágedias

Mortes acontecem, vidas vem por vir...

Naquela grande casa da esquina com porões cheios de histórias de amor, transa e licor.

Enquanto a guerra continua, e feridas não se curam...

Na casa já não ha mais vidas, mas sim espiritos que vão visitar teus corpos guardados nos teus porões.
As nuvens cobrem o sol formando-se um crepúsculo, e o sol vai desaparecendo aos poucos, e junto com ele vai a nossa amizade, ou talvez, aquele amor plâtonico que eu sentia por você.


Então a noite chegou, e foi como se tudo se escureceu,e não tinha como voltar, o sol já havia sumido.

Mais a lua apareceu, e clareiou-se tudo ao meu redor, não havia mais escuridão, a luz da lua preenceu o vazio.

E pude sentir que havia chance para recomeçar, havia uma luz, que me fez sorrir, e que me fes esquecer daquela minha vida monótona de antes. Agora eu posso ser feliz, agora eu encontrei a minha luz! E tudo estava em paz, eu podia sentir a paz em minha alma, o amor e uma alegria indescritivel.

Mais de repente o medo apareceu.

O medo daquela noite acabar,e a lua ir embora.E tudo voltar ser como antes.

Não, eu não quero que volte, oh baby, eu não quero.

E senti uma vontade enorme de gritar, para alguém me ouvir, os anjos, talvez.

Eu queria gritar, cantar.

Talvez os anjos pudessem me ouvir, e pudessem empedir o sol de nascer novamente.

O vento forte batia em minha face, então foi quando eu gritei, tão alto.

Pude sentir que o vento ficou mais forte, mais eu não sentia friu. Eu queria cantar, e talvez dançar.

Queria dançar com a lua, aquela bela lua, que trazia a luz para mim.

Naquele momento, olhando para a lua, e me ajuelhei, e rezei para Deus, que isso nunca tenha um fim.

Que o amor que eu estava sentindo não podia acabar,não haveria mais sentido se acabasse.

Eu acho que Deus não queria que eu cometece um suicidio.

E depois da minha oração, continuei ajuelhada e cantei suavemente, aquela musica que me fez acreditar, que tudo aquilo não iria se acabar.

Olhando para a lua, pude me imaginar dançando com ela.

E eu estava feliz por estar viva, havia anjos ao meu redor,eu pude sentir.

Eles estavam me salvando, estavam me segurando. E eu permaneci viva, com um sorriso em meus lábios.
Andando neste lugar, passando perto de pessoas que não conheço e sem saber aonde ir.


E a cada passo eu sinto que estou chegando ao fim.

Ao fim da minha vida, ao fim de tudo que construí aqui.

Depois que você se foi, não tem o porquê eu continuar a existir, então vou caminhando até aonde as trevas me levar, e quando eu chegar ao inferno, ou ao céu, vou me sentir feliz, pois eu tenho certeza que vou te encontrar.

Porque aonde você está, é aonde eu tenho que estar.